terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Mês de afetos

Janeiro é o início de um ano. Uns gostam, outros detestam.
Eu não o detesto, gosto-o bastante.
Janeiro é um mês de partida para outros onze que aí veem.

Os dias tornam-se maiores e apesar de frios, esta altura do ano aquece-me o coração, porque janeiro é um mês de amor no calendário da minha família. Funciona como uma estrela guia que me mostra pontos importantes da minha vida que me servem de porto e me vestem para o resto do ano.

Janeiro trouxe a união dos meus pais, trouxe a minha com o mais que tudo (e ainda dizem que ninguém casa em pleno inverno), e trouxe também o nascimento do meu amor maior.
Neste mês regressei também a casa, depois de um ano longe, há 17 anos atrás.

Podem vir tempestades que nada mudará o que sinto. É um mês de afetos, intenso, como eu.

Não esqueço que também me levou pessoas muito queridas, pessoas que ainda amo…especiais e a quem nunca digo adeus, isso seria morrer por dentro.

Felizmente que outros meses estarão à nossa espera, afinal quando se trata disto do amor, qualquer momento, por mais simples que seja, é especial e verdadeiro.
Isso basta-me. Alimenta-me por dentro e por fora.

Se a vida o permitir, janeiro continuará a estar na caixinha onde guardo tudo o que me é muito querido, a caixinha do coração, a caixinha onde sempre habito.






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