Janeiro é o início de um
ano. Uns gostam, outros detestam.
Eu não o detesto, gosto-o
bastante.
Janeiro é um mês de
partida para outros onze que aí veem.
Os dias tornam-se maiores
e apesar de frios, esta altura do ano aquece-me o coração, porque janeiro é um
mês de amor no calendário da minha família. Funciona como uma estrela guia que me mostra pontos importantes da minha vida que me servem de porto e me vestem para o resto do ano.
Janeiro trouxe a união
dos meus pais, trouxe a minha com o mais que tudo (e ainda dizem que ninguém
casa em pleno inverno), e trouxe também o nascimento do meu amor maior.
Neste mês regressei
também a casa, depois de um ano longe, há 17 anos atrás.
Podem vir tempestades que
nada mudará o que sinto. É um mês de afetos, intenso, como eu.
Não esqueço que também me
levou pessoas muito queridas, pessoas que ainda amo…especiais e a quem nunca digo adeus, isso seria morrer por dentro.
Felizmente que outros
meses estarão à nossa espera, afinal quando se trata disto do amor, qualquer
momento, por mais simples que seja, é especial e verdadeiro.
Isso basta-me.
Alimenta-me por dentro e por fora.
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