terça-feira, 17 de abril de 2018

Atordoada

Gosto de tudo nesta fotografia! Mesmo! 
A desarrumação, a tinta quase a derramar no chão, as calças que, por descuido, ficaram personalizadas...a arte, a paz e a paixão depositada neste momento, afloram outros mais difíceis.

Mas esta foto também me assusta. Como cresceste tão depressa?
Tu não sabes, mas a vontade de te rever pequenina, em fotografias e lembranças, amedronta-me. A saudade deixa-me melancólica, aflita perante a ligeireza dos anos.

Aqui vejo-te mulher.
Vejo-te teimosa.
Vejo-te grande e determinada. 
Resistente e lutadora.
Vejo-te serena. Talentosa.
Vejo-te arrebatadora. Fascinada. Inteira.
E é por isto que adoro esta fotografia. Quem te percebe, identifica nela, tudo o que trazes no peito, o que te deleita verdadeiramente. 

Como cresceste!!!
Sem pesos, sem culpas. Finalmente em casa dentro de ti mesma. 
Feliz.

Ainda bem que temos esta foto, para me lembrar mais vezes que alguma coisa fiz bem.

(E pensar que me aborreci quando dei contigo assim...que estonteada sou!)



Há 7 meses era assim...

Esta foto tem 7 meses e quase que não me revejo nela.
E já tinha uns quilos a mais a pesar na consciência!

Hoje...
Exercício zero.
Dois meses paradinha (obrigação).
Desculpas e mais desculpas.
Muita fome, para ocupar os dias parados...vergonha, muita vergonha.
Balança a esticar-se. Eu também.
Compromisso com a linha, zero, muito abaixo de zero.
Peso da idade em cima!

E o que vou fazer para mudar tudo isto?
Procastinar menos, muito menos.
Exercício, sem retardas.
Fechar a boca.
Ficar-me apenas pelo pensamento nos chocolates, nos gelados, nas batatas fritas, nas massas e quase tudo o que é bom!
Ter uma conversa séria com a balança, aquela mentirosa. Começar a acreditar nela!
E arranjar fatos de banho novos para me esconder.


(Em quatro anos de vida do blog, esta é a 1.ª foto minha. Acho que mereciam depois da ausência grande.)




Regressar-vos!

Estou por aqui há quase quatro anos!
E nunca estive tão ausente.
Não. não perdi a vontade de escrever. Não. Não vou por culpas na vida, no tempo ou na ausência dele. Não há culpas. Mas há saudade. Muitas.

Sem promessas, vou tentar manter o foco e "regressar-vos".
Afinal os vencedores têm metas. Os perdedores têm desculpas!