quarta-feira, 27 de julho de 2016

O desamor

Chegou de mansinho, um sinal aqui, outro ali...vieram os meses, seguiram-se as semanas, dias, horas...tornou-se difícil, cada vez mais, insuportável talvez...

Deste lado ouvia sobre os seus medos e percebi, mais uma vez, que estava perante uma pessoa incrivelmente forte, mas agora, precisa de descansar o corpo, o coração...pede, suplica até, mas andam moucos.

Esta pessoa tenta, tenta à séria, com todas as forças que lhe sobram de uma batalha dura, ainda longe de acabar. Está ainda em campo, corre atrás da felicidade, da paz, da sua vida. Já levantou a bandeira branca, mas andam cegos.

Do outro lado oferecem promessas, galanteios. Revelam-se essências, que afinal de nada servem, já não preenchem o buraco que nasceu de mansinho, com um sinal aqui, outro ali...

Não foi o seu coração que mirrou, foi o que nele se depositou e que se transformou em grandes nadas. Não foi devidamente alimentado, secou, se sem retorno, não sei...

Daqui a 50 anos esta pessoa, estará mais forte, recordar-se-à dos dias felizes, algumas razões para sorrir, existirá alguma gratidão, a memória do coração.
Ainda assim, será sempre o peso desta batalha, o de escolher o ponto final, sem mais reticências, que irá lembrar-lhe que morreu um bocadinho quando travou esta luta.

Mas, por vezes, é necessário que uma parte de nós morra, para que seja possível a outra nascer e recomeçar, permitir-nos a sensação de nos sentirmos vivos, outra vez.
Basta simplesmente deixar bater o coração ao ritmo que ele quiser.



segunda-feira, 11 de julho de 2016

PORTUGAL!

PORTUGAL transborda do peito!
Coração cheio de orgulho!

Somos grandes!
Somos enormes!
Somos gigantes!

Somos PORTUGAL!