terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Educar por amor...

Ontem lá fui eu para mais uma reunião de pais.
Regressei a casa com o coração triste.
Alguém que me explique como é possível desejar o melhor para um filho e nunca, NUNCA, os respetivos pais se mostrarem nestas alturas?

Ok, as horas marcadas para estes “encontros” não são as melhores.
Aqui tudo servirá de desculpas quando não se tem vontade…, a hora, o frio…o emprego...
A sala estará sempre vazia. Despida de interesse.

Estas reuniões são para mim reuniões sobre o amor. O amor dos pais para com os filhos. Preocupação em saber como são eles na escola, nas aulas, com os amigos...

E numa sala assim pouco cheia, sente-se no ar o esquecimento...porque se percebe quando um filho está esquecido.

Entristece-me também ver algumas mães e pais a ouvirem falar sobre os seus filhos…sinto aquela dor, quase ouço o coração daqueles pais a minguar…e ainda assim não desistem.

Pensar que é uma fase, que eles (filhos) vão perceber por si que o caminho a trilhar terá de ser outro, esperar a mudança…poderá ser tarde.

Educar um filho não é fácil. é preciso coragem e tempo. Fazer das tripas coração, saber relativizar, contar até 10, até 100, contar até onde a paciência permite.  

Lá em casa luta-se para que todos os dias sejam uma lição, erros são permitidos desde que sirvam para aprender com eles.

Os caminhos a seguir serão escolhas deles, é certo, mas como pais estamos lá para ensinar a forma mais correta de os percorrer e que vencedores são os que nunca desistem.

Indicar que a vida só tem um sentido, aquele que nos faz seguir em frente.
E mostrarmos a nossa disponibilidade para os ouvir e ensinar é a base para tudo o resto.


Há gritos, há castigos, mas também há muita conversa, muitas palavras, muito riso, muita presença e muito amor!
Lá em casa a raiz de tudo é sempre o amor!







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