terça-feira, 5 de maio de 2015

Os melhores presentes são os que chegam depois

Dizem por aí que o Dia da Mãe é todos os dias.
É verdade. Mas sabe bem aquele miminho a pensar especialmente no dia.
Um presente comprado, um presente feito com materiais perdidos lá por casa...a originalidade das palavras, o não esquecimento.

Este ano, no Dia das Mães, o meu verdadeiro presente veio no dia seguinte.

No meio do delírio de estar a realizar um sonho, entre tanta miscelânea de sentimentos, e em que eu não estava perto, a minha filha liga-me para gritar - amo-te muito mãe -, liga-me no momento exato em que ela assistia ao vivo à dança dos acordes musicais de uma das minhas músicas preferidas tocada pela sua banda favorita. 

Ali, naquele segundo, chorei.
Ali, naquele momento em que sentia um vazio, tu, meu amor, preencheste-me por completo.
Ali, soube que este amor que nos une não nos deixará perder uma da outra.
Ali, rendi-me e talvez, afinal, não faça tudo mal.

Tu és a melhor parte de mim.



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