Em cada acordar, mesmo antes de abrir os olhos, naquele momento em que o cérebro se alinha com o corpo, busco a força que me fará levantar da cama e essa força é sempre a mesma: tu!
És tu quem me fornece a energia para o dia que nasce, que me aquece o peito quando tenho frio.
És tu a única pessoa capaz de me fazer feliz em pleno, a única que acalma o coração agitado.
Eu sei, filha, o quanto achas isto um exagero. Mas um dia, quando também tu te tornares mãe, perceberás mais deste amor gigante que me acompanha, e aí entenderás esta minha busca nos teus beijos, nos teus abraços, esta insatisfação de querer sempre mais do teu coração.
Há amores poucochinhos, mas este não o será de todo, disso nunca duvides.
Olho-te e tudo o que me apetece é aninhar-te em mim e ficar, ficar, ficar, sentir o nosso coração em uníssono, o equilíbrio de ambas.
Lembra-te que tudo o que sentes, eu sinto em dobro.
Habitas em mim, e ainda assim tenho uma saudade tua que chega a doer... não entendes, por agora.
Tudo o que recebo de ti, faz-me sentir pequena, diante dessa capacidade gigantesca de me ensinares o amor.
Sou uma mãe pequena diante de ti!
E uma mãe gigante para ela serás concerteza.
ResponderEliminarLindo este texto.