terça-feira, 23 de dezembro de 2014

*Pai Natal*

Desconheço os teus propósitos neste Natal relativamente à minha pessoa.
Nem sei se esta carta te chegará às mãos ou aos teus olhinhos sorridentes...continuas anafadinho e fofinho, os anos passam, mas não por ti...adoro as tuas barbas e até parece que está na moda...estilo lenhador, parece. Não, não é graxa, é elogio...

Fazes a alegria das crianças, adaptas-te aos dias, aos anos, à vida...não sei o que dás de comer aos duendes, mas eles acompanham-te a cada ano, sempre com aquela energia que me deixa exausta só de ver...as renas continuam satisfeitas por trabalhar uma noite por ano, deves pagar-lhes bem!

A magia é tanta que há quem olhe o céu para te ver chegar.
Esperam-te crianças, as bolachas e o leitinho...carregas sonhos e esperanças, és solidário.

Não sei se se me julgas merecedora de algum presente e é claro que desejo alguns, quem não deseja?
A hora é agora, por favor não te atrases.

E quanto ao meu presente, peço-te uma caixa bonita. Ao primeiro olhar pode parecer vazia, mas se olhar bem gostaria que trouxesse tanto...a paz necessária ao mundo, o amor urgente para cada um de nós, a gratidão esquecida, os sorrisos fáceis, a simplicidade da vida, dias felizes.

Meu bom velhinho, como vês não peço muito, achas que posso acreditar que existes realmente?

Assinado: A criança que há em mim.







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