Esta semana, começou com uma angústia dentro
deste corpo que é frágil, mesmo que não pareça.
Frágil porque nem sempre consigo ser sorriso e
sorriso deve ser espontâneo.
Afinal se é para ser intensa, como quero, devo
sê-lo por inteiro, certo?
O meu passarinho abre as asas e eu encantada com
isso vou-lhe dando espaço, mas também as coordenadas para nunca se esquecer
onde está o seu ninho.
E nesta liberdade preciosa e necessária acontecem
medos e angústias.
Aquelas que me fazem conversar com Deus e agradecer as
oportunidades dos dias.
Aquelas que me fazem ansiar pelo dia de amanhã e aí beber o descanso da agitação dos dias passados e voltar a colocar o coração no lugar.
Amanhã talvez escolha outra música, mas hoje
permitem-me ficar neste embalo, ler-me a mim mesma enquanto tento gerir esta
impaciência.
Preciso disciplinar os meus sentimentos de mãe no
calor dos abraços e cheirar o meu bebé crescido, com toda a delicadeza, o meu bem que te quero que é também um bem que me quer muitíssimo!
Até lá, a resiliência permite-me administrar estas
emoções, que talvez sejam uma mera banalidade para outros. Para mim são necessárias
ao tempero da vida, apesar de requererem alguma coragem.
Cada coisa a seu tempo e todo o tempo podemos ser meninas...
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