segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

E quando ficamos sem chão?

O telefone tocou, no visor piscava a palavra escola.

Ela não estava bem, por breves minutos ausentou-se do que a rodeava. 
Sempre esforçada, este meu tesouro de coração acelerado e ansioso precisou de um breve tempo para recuperar de uma aula de ginástica. 

Fiquei sem chão. Só me restava voar.
Voei baixinho porque as minhas forças estavam todas concentradas nela, mas suficientemente rápido (bem dito sr. taxista) para a receber nos meus braços quando o ti-no-ni chegou ao hospital. 

Já me ensinaram tanto nesta vida. E ainda assim não consigo entender a razão que atravessa o medo.
Ainda não consigo entender porque demoro a descomprimir este sentimento que me tira o chão.
Mas nesta escola que é a vida, aprendi porque serei sempre a menina pequenina da minha mãe...

A ti amorzinho que me dás este amor grande que me inquieta e aquieta o coração.
A ti de quem preciso muito para ser eu.

Os meus braços já não são suficientemente grandes para te proteger deste mundo enorme, mas são suficientemente fortes para te erguer e guiar no caminho que irás escolher.

Há amores que não têm tradução, este é o meu amor por ti e que todos os dias se agiganta!







2 comentários:

  1. O que a escola da vida nos ensina...umas vezes pelas melhores maneiras, outras pelas piores.
    Ainda bem que já está tudo bem.

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