A vulnerabilidade pode ser muito assustadora.
Tanto!
A fragilidade de um coração é imensa e raramente nos lembramos do seu batimento por nós.
Ele alegra-se e bate pela nossa felicidade e conquista.
Ele estremece e bate pela nossa calma e brandura.
Ele chora e bate pela nossa tristeza, pelas nossas lágrimas.
O meu coração anda assim, batendo, estremecendo e alegrando-se por coisas poucas e ainda assim tão enormes...
São dias de revolta, de muitos porquês, dias de quase desistir, dias sós, dias de chorar o que dói, e como dói.
E depois, sempre, dias de agradecimento, dias de perdoar e de perdoar-me também.
Sim, a vulnerabilidade é assustadora, mas pura.
Perante ela somos pequenos, mas é ela que nos permite descobrir a bravura e, muitas vezes, desbravar caminhos difíceis e demasiados longos,
O meu coração bate, impaciente, inquieto...
Mas também aprendi que nada cresce com a ausência de ventos ou de dias tempestuosos.
Peço apenas força, a suficiente para que, na ausência de ventos, eu possa remar.
Como disse o grande Gandhi "o amor é a força mais subtil do mundo".
A ti.
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