quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

É tempo de brotar de novo!

Este ano foi imenso, rico em sentir.
Amadureci, permiti-me sofrer, esvaziar-me muitas vezes para me encher de novo, transbordar para poder oferecer-me aos que de mim precisam.

Não me rendo a alcançar um começo novo para enterrar os medos, o desconcerto, as ausências.
Estou no caminho.

Não cedo, mas vou deixar para trás algumas coisas ou momentos que foram, em outros tempos, importantes, para preencher os espaços novos que 2017 terá para me oferecer.
Carregar pesos desnecessários só irá atrasar o percurso.

2016 fez-me crescer, obrigou-me, aliás.
Não foi assim tão justo comigo e com os meus, mas a minha evolução enquanto pessoa é também um escudo, construído por todos os artifícios que me atingiram. 

Deixo 2016 sem grande nostalgia.
No meu jardim murcharam algumas flores, não por sede, apenas porque estavam exaustas, aflitas porque o seu jardim ficou, também ele, tocado pela mágoa, pela desesperança.

Que venha 2017 e que seja melhor que o ano velho.
Velho de dor, de lágrimas, de medos e de lutas!
Ano cansado.

No meu jardim estão as minhas raízes.
Broto de novo! 

É o que desejo a todos!

  


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