sexta-feira, 11 de março de 2016

Pergunta-me

Pergunta-me se sou feliz
Questiona-me porquê
Porque é na resposta que ouves e nos porquês que te falo, que reside a minha essência

Pergunta-me sobre o meu silêncio
Não questiones os meus gritos (já quase extintos)
Porque não é no momento ensurdecedor, que alimento a minha paz
Muito menos no barulho, que argumento sobre a minha vontade

Pergunta-me sobre a minha tolerância à dor, ao conflito e até à vida
E se achas que sou a calmaria na tempestade
Pergunta-me onde vou buscar a força 

A resposta está no lugar onde espero conseguir estar sempre...ou enquanto me for permitido permanecer.

E se me perguntares o porquê de nem sempre estar do teu lado, talvez a razão seja, simplesmente, porque não estás a ver com os olhos do coração.



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