segunda-feira, 15 de junho de 2015

A paz

Aqueles dias que nos inquietam, que enchem de barulho a nossa cabeça e nos aceleram o coração...a energia é escassa.
Apetece gritar até ficar sem voz. Correr para parte incerta.

Há dias assim, com mais baixos que altos, que desejamos que acabem rapidamente. Definitivamente!

Há dias em que, por mais que o sol brilhe lá fora, está escuro dentro de nós. Não conseguimos endireitar o nosso pensamento, alcançar a paz necessária. Ficamos sensíveis e qualquer alteração no tom de voz, fragiliza-nos. Parece infantil, mas não é.

Em dias assim, é preciso olhar de frente o que nos tortura e acabar de vez com a inquietação, porque quando parece que nada acontece, há sempre um milagre que não vemos...

Aquieto-me e confio.  
Há muito que aprendi a fé e é ela que me dá a força para vir à tona da água e respirar a calma, a paciência, o som do silencio, o sabor da felicidade, a essência da vida.
A paz.





Sem comentários:

Enviar um comentário