terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Porquê?

Porque tenho aquela vontade de viver e de vos viver, mesmo que já tenha morrido um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho da vida.

Porque amar também é estar preparado para dividir o que dói, mesmo que a dor dos silêncios seja monstruosa.

Porque sou forte (um bocadinho) para gestos de gentileza e ternura que somente os fortes possuem.
Dia após dia, dor após dor.

Porque o tempo e as dores do coração me ensinaram que, guardar mágoas, só ocupa espaço no nosso interior. É por isso que o peito anda apertadinho.

Porque o que decidi para mim, há muito, muito tempo, passa por dividir cada pedaço da minha vida inteira. 


Porque sou demasiado pequena para angústias tamanhas e silêncios que me gritam e me desesperam.

Porque, mesmo calada, o meu coração tudo vê, tudo sente e tudo envolve.

Porque um homem sem amor não vive, sobrevive.

Porque sim e porque não.

Nunca baixo os braços, nunca desisto embora os caminhos fáceis se apresentem diante de mim...

Porque busco o que é simples: estar em paz, a maior conquista que podemos ter, e ser feliz, não com o que tenho, mas com o que sou por vos ter...


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