segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Encanto

Há silêncios que são gritos.
Apertos que são sufoco.

Já não serve a armadura.
Já não serve o colo onde se descansa da guerra do mundo.

O momento em que se perdem as forças para amparar as quedas, as minhas e a de todos os que amo nesta vida.
Pedaços vão caindo, perdendo-se por aqui e por ali...sei que a vida não espera que eu concerte o que está partido, por isso vou ignorando o que enfraquece a fé, a esperança. 

Sinto e não sinto.
O coração agita-se, o peito aperta-se para segurar este desconcertante sentido.

É do mundo? São as pessoas? É este respirar triste dos dias?
Talvez, não sei.
Mas apetece fugir para dentro dos sonhos e lavar a mente da turbulência que aqui se instala, devagarinho, sem me pedir licença.

Há dias em que me revolto em segredo.
E depois há os dias que me acalentam a alma.
Nela ninguém manda. Só fica onde se encanta...talvez seja por isso que eu teimo.
Sim, é por isso, por este eterno encanto...nascemos para amar.





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