quinta-feira, 20 de abril de 2017

O maior feito de uma mãe

Ser mãe é muita coisa e ainda sendo tanto ao mesmo tempo numa só pessoa, parece sempre que é pouco.

Ser mãe é dar tudo e sentir que não se deu o tudo que temos.

Sinto isso todos os dias, sou mãe que dá tudo, imperfeita, ansiosa, mandona, opinativa, advogada da cria, cansada muitas vezes, mas nunca, nunca, nunca cansada de ser mãe.

Ser mãe é viver com o coração fora do peito, na garganta, nas mãos, em muitos outros lugares, aqueles em que o filho se encontra.

Ser mãe é engolir-se muitas vezes a si própria, para deixar todo o oxigénio ao filho, toda a luz, toda uma vida, só por ele, só para o sentir pleno. Mais tarde recuperamo-nos de nós mesmas, temos tempo, temos força.

A força de uma mãe é implacável, porque uma mãe é determinada e jamais se esquece da agenda do filho. Jamais menospreza a dor física e as dores do peito.

As dores de um filho são as maiores do mundo para uma mãe e não conseguir sará-las com um beijinho é a maior impotência que se pode sentir.

A força de uma mãe é tal que tem a capacidade única de ler nos olhos de um filho o estado do seu coração e nas entrelinhas se está feliz ou triste.

Ser mãe é andar, tantas vezes, de coração partido, doída por dentro e por fora e, ainda assim, conseguir ver as cores bonitas que emanam do filho, da sua pele, do seu cabelo, dos seus olhos.

Ser mãe é transbordar de orgulho a cada conquista do filho. Transborda para sempre, pois um filho é o maior feito de uma mãe.

Ser mãe é trabalho?

Não. Ser mãe é amor. Apaixono-me todos os dias pelo teu sorriso, sabes?






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