sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Silêncios

Há silêncios que são apenas isso mesmo, silêncios.
E depois há os outros, os silêncios que gritam.

O silêncio das palavras que aqui (ainda) não consigo escrever bradam dentro de mim.
São angústias, medos, desnorte, apertos, mas também algumas vitórias de uma guerra que ainda não acenou a sua rendição, mas sei que o vai fazer, em breve.


São turbulências neste mar imenso que é viver.
Agitam-se os dias, mas ainda assim encontro a paz, sem sempres.

Procuro-me. 
Encontro-me.
Perco-me novamente num oceano azul profundo para o qual não estava preparada.
Quase me afogo.
E a força, essa vou busca-la sempre lá, nas profundezas do meu ser, porque é lá que reside toda a minha alma, toda a minha esperança.

Entre o silêncio daqui, descobri forças que não sabia ter.
Tu, sempre tu a ensinar-me sobre a sabedoria dos dias, a resiliência e a capacidade de nos reinventarmos.
Tu, com o teu sorriso apaixonante que nunca desilude.

Adoro-te e obrigada.
(daqui até à lua e mais além)

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