terça-feira, 4 de agosto de 2015

As primas minhas

Quando há momentos assim, faltam-me as palavras, ou então não há mesmo palavras suficientemente boas para explicar...

A semana que acabou não podia ter tido melhor despedida.
No peito senti gratidão, agradeci em silêncio aquele momento, repleto de tudo o que é bom.

Para quem não sabe, as primas são para mim, as irmãs que não tive e a minha presença na vida delas é tão natural que não vejo a minha vida de outra maneira.

No dia que escolhemos para estarmos todos juntos, num sítio especial, saciei o coração.
Regalei-me com a doçura que só pessoas que me fazem feliz, possuem.

Olhava e sorria ao ver o reflexo de cada uma de nós nos filhos.
Todos lindos, todos felizes, todos teimosos e todos nossos!

Enquanto semicerrava os olhos, provocados pelos raios de sol, inspirava o cheiro a mar, caminhamos juntas, pés descalços, pele despida, sem relógio, sem tempo, sem pressas, caminhamos no mesmo sentido, no sentido que só a família sabe.

Ser feliz é simples assim.

Elas não sabem ainda, mas a minha vida com elas é muito mais completa.
(Agora já sabem).





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