Não vos tenho à minha espera de braços abertos e sorrisos rasgados.
Não me despeço prendendo o meu olhar no vosso até que as curvas do regresso já não me permitam olhar-vos...
Os vossos acenos já lá não estão quando prometo voltar em breve.
A cada tempo sinto mais a falta da vossa companhia neste momento de férias no campo, no cantinho ao qual volto todos os anos e do qual parto sempre com um aperto.
Depois penso que, se regresso sempre com vontade louca, é porque em cada pedra, em cada parede, em cada árvore, em cada caminho, vocês estão lá.
Os cheiros persistem na minha memória, bem como o tamanho da vossa alegria na nossa chegada e o vazio da tristeza aquando a nossa partida.
A minha menina chama a este pedaço de terra "casa".
Julgo que isso diz tudo sobre o que transmitiram a quem levaram no coração...
A vossa missão foi cumprida aqui.
E nós cumpre-nos manter acordadas as lembranças dos dias, das conversas e do desassossego que eram estes dias entre avós e netos.
Obrigada!